quarta-feira, julho 26, 2006

O site PingMagazine apresenta um artigo bastante esclarecedor dos hashis, os pauzinhos japoneses, com o perdão do trocadilho.
Fala também da questão ecológica e sugere os kits pessoais, com vários modelos, inclusive um para crianças aprenderem a usá-los corretamente. Em inglês. [link]

terça-feira, julho 18, 2006

Skye - 16/7/06 - Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4.700 , Jardim Paulista - Tel: 11-3055-4702
Sei que não é da minha competência, e o estabelecimento não é muito o alvo deste diário. Mas não tem como não registrar este banheiro.
No dia 16, por motivos diversos, fui parar no Skye, no topo do Hotel Unique, aquela melancia do Ruy Ohtake na Brigadeiro. Bela visão, lugar bonito, etc. E uma vez no bar, tomando aquela Guinness, você acaba no banheiro. E descobre como é o banheiro de um estabelecimento do tipo. Até que simples, para uma pessoa por vez apenas, mas com dois detalhes que dão o tom da extrema sofisticação do ambiente: Para lavar as mãos, sabonetes L'Occitane. E para enxugar, toalhinhas de algodão que você usa e joga no cesto de lixo que não é lixo, mas de toalhas usadas que serão lavadas.
Enfim, ambiente que foge do escopo deste diário, mas excelente para ocasiões especiais. Não pelo banheiro, é claro, mas pelo conjunto do programa.

domingo, julho 16, 2006

Shigue - 12/7/06 - r dr Sampaio Viana, 294 - Paraiso - 11-3885-9606
Opção bastante interessante para apreciadores da culinária japonesa que não podem gastar pequenas fortunas por uma refeição. O Shigue é um restaurante bem bonito, moderno mas simples, de preço bem justo. E o serviço é bom.
A especialidade da casa são os sushis. Muito bem feitos, da maneira tradicional (com wasabi), pequenos para serem devorados em uma bocada. Sushis simples de peixes frescos, sem muitas invencionices ou inovações. Fatias de Sashimi muito bonitas, das mais belas que já vi. Arroz de tempero discreto e um bom wasabi para acompanhar.
O Tempurá Udon é gostoso, mas bem simples. Poderia vir com os tempurás à parte, para preservar a crocância da massa ao gosto de quem come e evitar sua dissolução completa dentro do caldo. Como a especialidade da casa são os sushis, nada que comprometa.
De sobremesa, um sagu de leite de coco bem gostoso mesmo, de doçura contida e equilibrada. Vale muito experimentar.

quinta-feira, julho 13, 2006

Rong He 7/6/06 - R da Gloria, 622 - Liberdade - São Paulo - f:11-3275-1986
Minha segunda visita à "Casa da Arte do Macarrão". A primeira foi acompanhado por uma amiga chinesa, que conhece o estabelecimento desde os tempos em que ficava numa casa da Aclimação. Um restaurante simples, gostoso e muuito barato: muita comida e bebida ao custo de cerca de R$ 15,00 por pessoa.
O primeiro detalhe que se percebe no Rong He é a limpeza do lugar, bastante limpo mesmo, arrumadinho, simples e bonitinho. Ao fundo, a vitrine da cozinha por onde é possível assistir seu macarrão nascer acrobaticamente das mãos do masseiro de plantão.Comece pelos bolinhos Guioza, Chau Mai e família, bem temperados e gostosos. Se optar pelos fritos, não conte a seu cardiologista, pois é uma escolha gorda. Atenção para o molho: no pratinho que os acompanha, misture o vinagre, shoyu e pimenta que estão na mesa, um pouco de cada, molhe o bolinho na mistura com cuidado para não o derrubar e ficar com a camisa toda manchada como eu fiquei, e bom proveito. Infelizmente não recordo dos nomes das nossas opções de bolinho, todos nomes chineses.
Já na parte de massas, destaque para as opções de macarrão com frutos do mar apimentado e sem pimenta, até porque foi nossa opção na noite e não poderia comentar sobre o que não provei. Porções bem fartas, servem de duas a três pessoas, eles inclusive trazem pegador de macarrão e concha para dividir o prato. Em nossa visita, também disponibilizaram um acessório que em uma cantina serviria para matar quem corta o macarrão: uma tesoura para cortar o macarrão. O macarrão é bem diferente do que costumamos comer em São Paulo, quer Italiano ou Japonês. Tem um sabor mais acentuado da farinha, e é mais mole. No começo é meio estranho, muito pelo contraste com nossas massas habituais, mas depois de passado o choque você vê que é bom. As sopas dos macarrões são bem saborosas. O caldo de frutos do mar sem pimenta é muito gostoso por si só. Não é adicionado coentro nesta opção, o que faz com que a sopa tenha bastante do sabor dos frutos do mar que lhe dão o nome. Acompanha bem a massa, fazendo uma excelente opção para esses dias frios. O caldo apimentado também combina bastante com a massa e não é tão apimentado assim, se você tiver como parâmetro os lamens coreanos vendidos em empórios orientais. Dá até para acresentar mais um pouco da pimenta da mesa, muito gostosa e de um sabor diferente dos preparados ocidentais. Uma ressalva: os degustadores são do tipo que lambem gotas de Tabasco puro sem fazer careta, só pra pregar peças em quem não conhece este picante molho. O único defeito do caldo apimentado é que eles colocam bastante coentro, e o coentro sempre domina o sabor dos pratos em que é adicionado. Talvez se colocassem um pouco menos desta erva fosse possível perceber melhor os sabores dos frutos do mar. Em minha opinião a sopa sem pimenta, colocando mais da pimenta por conta própria, fique mais gostosa porque tem mais do sabor do mar.
A sobremesa da casa são rolinhos doces de macarrão fininho, que lembra o macarrão dos doces árabes. Os rolinhos também são abertos na hora, feitos na chapa e cobertos com gergelim, açúcar e canela. Agrada o paladar oriental, pois não é realmente doce. Importante: se você quiser apreciar os rolinhos ao final da refeição, peça logo no começo, pois demoram cerca de 40 minutos para ficarem prontos.